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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O que diferencia ferramentas elétricas do tipo hobby, profissionais e industriais? Ciclos de trabalho

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Ao consultar reclamações na internet sobre esmerilhadeiras, furadeiras, marteletes, eletrosserras, martelos, etc, deparamo-nos recorrentemente com o seguinte relato: “usei o equipamento somente por 2 horas e quebrou”. Às vezes o tempo de uso é menos, outras vezes mais, mas a queixa se repete inúmeras vezes nas redes sociais.

Tudo por culpa dos usuários que não sabem escolher a ferramenta adequada às suas necessidades? Não, o culpa toda é dos fabricantes que não especificam nos seus manuais e nas suas peças de publicidade duas informações capitais:
- escopo de trabalho: claramente deveria vir em primeiro lugar para quais trabalhos aquela ferramenta foi projetada e em quais tipos de ambientes pode ser operada com segurança;

- ciclos de trabalho: o camarada que usou seu martelete (na função cinzelar) por 2 horas e queimou o equipamento, desconhece que mesmo os martelos industriais não podem funcionar por mais de 45 minutos de uso contínuo. Infelizmente, os ciclos de trabalho não são informados nos manuais, ou melhor, pouquíssimas marcas se dão ao luxo de expô-los, uma rara exceção é a Truper do México.

É justamente o ciclo de trabalho que contingencia o público das ferramentas eletromecânicas e determina o seu preço:

1) USO HOBBY (DOMÉSTICO) – trabalhos esporádicos
Tempo de trabalho contínuo de 10 a 15 minutos, com 30 minutos de descanso, admitindo no máximo 3 ciclos de trabalho por dia.

2) USO PROFISSIONAL – trabalhos intensos, porém realizados por um operador
Tempo de trabalho contínuo de 30 minutos, com 30 minutos de descanso, admitindo no máximo 6 ciclos de trabalho por dia.

3) USO INDUSTRIAL – trabalhos pesados de ferramentas compartilhadas em turnos
Tempo de trabalho contínuo de 45 minutos, com 30 minutos de descanso, admitindo no máximo 9 ciclos de trabalho por dia.

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